Expo Xangai: Desenvolvimento Urbano com Qualidade de Vida
A Expo Xangai ocorrerá de 1º de maio a 31 de outubro de 2010 e terá como tema “Desenvolvimento Urbano com Qualidade de Vida”. As Exposições Universais (Expo) estão entre os mais importantes eventos do calendário internacional, junto com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Para a edição de Xangai, em 2010, a expectativa é reunir mais de 70 milhões de visitantes, durante os seis meses de feira.
Participação brasileira
Com o intuito de coordenar a participação brasileira na Exposição Mundial de Xangai 2010, foi publicado no dia 17 de junho deste ano, no Diário Oficial da União (DOU), Decreto que institui a Comissão Interministerial, presidida pelo MDIC, com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Como o tema principal da Expo Xangai 2010 ressalta as cidades e a melhoria da qualidade de vida, a organização do evento já elegeu 55 cidades do mundo que mostrarão suas melhores práticas urbanas. No Brasil, as cidades eleitas foram São Paulo e Porto Alegre. A capital paulista apresentará o sistema de limpeza, pela categoria “bons lugares para viver”. Já a capital gaúcha, incluída na categoria “urbanização sustentável”, mostrará a harmonia social.
No estande brasileiro também serão demonstrados casos de sucesso de outros municípios, que contemplam a melhor qualidade de vida, o meio ambiente, o desenvolvimento industrial e o avanço científico e tecnológico. O Brasil terá pavilhão próprio, construído em um terreno de três mil metros quadrados, cedido pela organização do evento.
A participação brasileira será uma oportunidade para a apresentação de setores reconhecidos por sua competitividade internacional, que promovam o desenvolvimento sustentável das cidades, aliado à adequação das exigências do mundo contemporâneo.
Além da divulgação da imagem do país no exterior, com impacto direto na promoção de investimentos e do turismo, a Expo Xangai 2010 constituirá excelente espaço para o Brasil divulgar a realização da Copa do Mundo de 2014 e consolidar a candidatura da cidade do Rio de Janeiro como sede oficial dos Jogos Olímpicos de 2016; e, ainda, abordar temas de interesse mundial, como os biocombustíveis.
Como o tema principal da Expo Xangai 2010 ressalta as cidades e a melhoria da qualidade de vida, a organização do evento já elegeu 55 cidades do mundo que mostrarão suas melhores práticas urbanas. No Brasil, as cidades eleitas foram São Paulo e Porto Alegre. A capital paulista apresentará o sistema de limpeza, pela categoria “bons lugares para viver”. Já a capital gaúcha, incluída na categoria “urbanização sustentável”, mostrará a harmonia social.
No estande brasileiro também serão demonstrados casos de sucesso de outros municípios, que contemplam a melhor qualidade de vida, o meio ambiente, o desenvolvimento industrial e o avanço científico e tecnológico. O Brasil terá pavilhão próprio, construído em um terreno de três mil metros quadrados, cedido pela organização do evento.
A participação brasileira será uma oportunidade para a apresentação de setores reconhecidos por sua competitividade internacional, que promovam o desenvolvimento sustentável das cidades, aliado à adequação das exigências do mundo contemporâneo.
Além da divulgação da imagem do país no exterior, com impacto direto na promoção de investimentos e do turismo, a Expo Xangai 2010 constituirá excelente espaço para o Brasil divulgar a realização da Copa do Mundo de 2014 e consolidar a candidatura da cidade do Rio de Janeiro como sede oficial dos Jogos Olímpicos de 2016; e, ainda, abordar temas de interesse mundial, como os biocombustíveis.
Abertura da Feira
A Exposição Mundial de Xangai, na China, foi aberta ao público com enormes filas e boas ideias para tornar as cidades menos poluídas e mais agradáveis de se viver. A reportagem é do enviado especial Roberto Kovalick.
A Exposição Mundial de Xangai, na China, foi aberta ao público com enormes filas e boas ideias para tornar as cidades menos poluídas e mais agradáveis de se viver. A reportagem é do enviado especial Roberto Kovalick.
"Bem-vindo a Xangai, bem-vindo à Expo", diz a turma responsável por organizar as multidões. Eles mesmos são uma multidão: 100 mil voluntários, mais do que um Maracanã lotado.
E no primeiro dia, eles já tinham muita fila para organizar. Era preciso ter paciência chinesa para esperar até três horas no sol para conhecer os pavilhões gigantescos. O da Arábia Saudita é o mais caro de todos e tem palmeiras trazidas do Oriente Médio.
Os projetos e tecnologias apresentados na Expo prometem transformar as cidades em lugares melhores para se viver. E também mais divertidos.
Xangai é uma das cidades mais poluídas do mundo, mas os projetos da exposição criam uma espécie de ilha futurista e sustentável. A arquitetura dos prédios e monumentos tem sempre uma função, além de impressionar os visitantes. Enormes cones servem para recolher a água da chuva, que depois será usada para regar os jardins e lavar as ruas.
Muitas novidades tecnológicas apresentadas na Expo têm o objetivo de reduzir o consumo de combustível e de poluição sem diminuir o conforto. Os ônibus que circulam por lá são 100% elétricos. Não usam gasolina ou óleo diesel. Quando param no ponto, aproveitam para recarregar as baterias. É a ecologia, sem perda de tempo.
O sistema é semelhante ao dos trens. Ao chegar no ponto, eles se ligam aos cabos de energia, enquanto os passageiros embarcam e desembarcam. É uma carga rápida para reforçar as baterias, que são totalmente recarregadas à noite, quando o ônibus está parado.
Os táxis também funcionam com energia elétrica. Se a proposta da Expo pegar, cano de descarga - daqui a algum tempo - será coisa do passado.
"Bem-vindo a Xangai, bem-vindo à Expo", diz a turma responsável por organizar as multidões. Eles mesmos são uma multidão: 100 mil voluntários, mais do que um Maracanã lotado.
E no primeiro dia, eles já tinham muita fila para organizar. Era preciso ter paciência chinesa para esperar até três horas no sol para conhecer os pavilhões gigantescos. O da Arábia Saudita é o mais caro de todos e tem palmeiras trazidas do Oriente Médio.
Os projetos e tecnologias apresentados na Expo prometem transformar as cidades em lugares melhores para se viver. E também mais divertidos.
Xangai é uma das cidades mais poluídas do mundo, mas os projetos da exposição criam uma espécie de ilha futurista e sustentável. A arquitetura dos prédios e monumentos tem sempre uma função, além de impressionar os visitantes. Enormes cones servem para recolher a água da chuva, que depois será usada para regar os jardins e lavar as ruas.
Muitas novidades tecnológicas apresentadas na Expo têm o objetivo de reduzir o consumo de combustível e de poluição sem diminuir o conforto. Os ônibus que circulam por lá são 100% elétricos. Não usam gasolina ou óleo diesel. Quando param no ponto, aproveitam para recarregar as baterias. É a ecologia, sem perda de tempo.
O sistema é semelhante ao dos trens. Ao chegar no ponto, eles se ligam aos cabos de energia, enquanto os passageiros embarcam e desembarcam. É uma carga rápida para reforçar as baterias, que são totalmente recarregadas à noite, quando o ônibus está parado.
Os táxis também funcionam com energia elétrica. Se a proposta da Expo pegar, cano de descarga - daqui a algum tempo - será coisa do passado.
Os chineses fazem tudo grande, monumental. As luzes de Xangai, que recebe a exposição 2010, estão entre as mais ofuscantes em um dos maiores espetáculos do mundo neste momento. É um verdadeiro show.
As luzes de uma cidade não devem servir apenas para iluminar, mas também para embelezá-la. Podem fazer isso com suavidade, sem agredir a vista, destacando as nuances dos prédios. Podem parecer uma pintura como no pavilhão da Espanha, vazar delicadamente por entre as paredes.
O pavilhão da China, o maior e mais alto de todos, é iluminado de baixo e fica parecendo um monumento ou templo. O fundo perfeito para uma foto. As lâmpadas do chão também servem de cenário. Os amigos disseram preferiram conhecer a feira à noite porque ouviram falar que as luzes eram uma das principais atrações. E não se arrependeram.
A Expo 2010 busca soluções que tornem as cidades menos duras e agressivas. E as luz tem um papel fundamental nisso. Os arquitetos e os engenheiros se preocuparam em criar projetos de iluminação que deixassem os prédios e ruas mais humanos, mais receptivos.
A cidade de Xangai colabora com a paisagem noturna da feira, com suas pontes coloridas, prédios com topos iluminados e, para contrastar, barcos exageradamente brilhantes. As lâmpadas aumentam os efeitos que os arquitetos quiseram criar nos prédios: o centro cultural parece ainda mais um disco voador.
Em um evento que apresenta projetos para preservar os recursos naturais, o show de luz pode parecer exagerado, um desperdício. Mas as lâmpadas usadas são econômicas que consomem menos da metade da energia das lâmpadas comuns. E foram aplicadas ideias criativas. Foi construído um espelho de água de dois centímetros de profundidade. O suficiente para duplicar o tamanho daquela construção e deixar o espetáculo ainda mais bonito. E que impressiona ainda mais quando as luzes começam a formar figuras, como uma bailarina elegante e exótica.
E não acabou aí. Se qualquer cidade tem seu chafariz, o de Xangai ganhou uma nova dimensão: na beira do rio, virou uma imensa cortina de água iluminada e dançante. Nos seis meses em que durar a feira, os chineses tem bons motivos para dormir mais tarde.
As luzes de uma cidade não devem servir apenas para iluminar, mas também para embelezá-la. Podem fazer isso com suavidade, sem agredir a vista, destacando as nuances dos prédios. Podem parecer uma pintura como no pavilhão da Espanha, vazar delicadamente por entre as paredes.
O pavilhão da China, o maior e mais alto de todos, é iluminado de baixo e fica parecendo um monumento ou templo. O fundo perfeito para uma foto. As lâmpadas do chão também servem de cenário. Os amigos disseram preferiram conhecer a feira à noite porque ouviram falar que as luzes eram uma das principais atrações. E não se arrependeram.
A Expo 2010 busca soluções que tornem as cidades menos duras e agressivas. E as luz tem um papel fundamental nisso. Os arquitetos e os engenheiros se preocuparam em criar projetos de iluminação que deixassem os prédios e ruas mais humanos, mais receptivos.
A cidade de Xangai colabora com a paisagem noturna da feira, com suas pontes coloridas, prédios com topos iluminados e, para contrastar, barcos exageradamente brilhantes. As lâmpadas aumentam os efeitos que os arquitetos quiseram criar nos prédios: o centro cultural parece ainda mais um disco voador.
Em um evento que apresenta projetos para preservar os recursos naturais, o show de luz pode parecer exagerado, um desperdício. Mas as lâmpadas usadas são econômicas que consomem menos da metade da energia das lâmpadas comuns. E foram aplicadas ideias criativas. Foi construído um espelho de água de dois centímetros de profundidade. O suficiente para duplicar o tamanho daquela construção e deixar o espetáculo ainda mais bonito. E que impressiona ainda mais quando as luzes começam a formar figuras, como uma bailarina elegante e exótica.
E não acabou aí. Se qualquer cidade tem seu chafariz, o de Xangai ganhou uma nova dimensão: na beira do rio, virou uma imensa cortina de água iluminada e dançante. Nos seis meses em que durar a feira, os chineses tem bons motivos para dormir mais tarde.
Fonte: G1